COMEÇO DO FIM
Daqui a pouco, às 10 da manhã (de Brasília), a Seleção de Sérvia e Montenegro enfrenta a Holanda pela primeira rodada do grupo B da Copa. Sérvios e montenegrinos, nesta Copa, entram juntos pela última vez numa competição internacional... a partir do dia 9 de julho, Sérvia e Montenegro não será uma seleção, mas duas.
Num plebiscito realizado no dia 21 de maio de 2006, 55% da população montenegrina decidiu pela independencia da nação. Com isso, no dia 3 de junho, o parlamento reconheceu este desejo e pois fim de uma vez ao que restava da antiga Iugoslávia.
O que era um país-chave da Europa, transformou-se agora num grupo de 6 países, Croácia, Eslovênia, Macedônia, Sérvia, Bósnia-Herzegovina, e Montenegro, além, claro de Kosovo, que não é um país, mas está sob protetorado da ONU (acho que é isso, vou apurar! eheh).
Geopolítica a parte, o interessante disto tudo é que, mesmo independentes, sérvios e montenegrinos ainda vibrarão juntos, torcerão juntos e comemorarão juntos nesta Copa. Não importa se a maioria os quer separados... no futebol, juntos eles farão a diferença.
Torço para que a seleção de Sérvia e Montenegro faça um bom papel nesta Copa (mesmo contrariando as minhas apostas no Bolão) e que o fim da história deste país seja feliz e, assim, seja também um bom começo para os países que nascem...
NÃO TEM PREÇO!!!!!!!!!!!!!!!!
maaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaas... segundo informou o Terra alguns dias atrás...
"Alguns jogadores da equipe já manifestaram a vontade de não escutar o hino nacional antes dos jogos do Mundial. "Espero que o hino não seja tocado, porque isso significaria pelo menos 15 minutos de uma sensação ruim para nós", disse o capitão da equipe, Savo Milosevic. Durante o último amistoso da seleção, contra o Uruguai, os organizadores concordaram em não tocar o hino."
1 Comments:
Tem um filme chamado "O Resgate de Harrison" (não confundir com o resgate do soldado Rian) baseado em fatos verídicos, que mostra os horrores da guerra na Ioguslávia, sob um ponto de vista que nos interessa muito. Harrison é um fotógrafo premiadissimo (o filme começa com a entrega do prêmio Pulitzer ao fotógrafo da foto do chinês que pára a fila de canhões no massacre da paz celestial, e é o Harrison - que já tinha o dele - quem faz a entrega do prêmio ao vencedor)que é dado como morto na guerra. A mulher dele não aceita o fato e vai a Iuguslávia numa busca louca e insana pelo marido. É belissimo e obrigatório sob vários pontos de vista.
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