A TAÇA E O CAPITÃO [1]
O técnico Vicente Feola fez duas alterações depois do primeiros jogos da copa. Pelé entrou no lugar de Mazzola e Garrincha na vaga de Joel. Tudo decidido na véspera do jogo em um treino secreto. Dizem até hoje que foi Bellini, Nilton Santos e Didi, que fizeram uma "rebelião" para obrigar Feola a escalar os dois jovens craques. No final daquela Copa os suecos aplaudiram de pé os Campeões. Na cerimônia de encerramento tumultuadissima, com a imprensa se embolando para fazer o registro do fato, aquela turma conhecida como "legião de fotógrafos" pediu para o Capitão Bellini mostrar o troféu e ... poucos gestos ganharam a conotação mundial daquele levantar da taça e isso valeria diversas teses!
Bellini não pegou simplesmente a Taça com a mão e esticou para o alto de qualquer jeito. Bellini segurou cuidadosamente a Jules Rimet. Com as duas mãos. Ofereceu à Deusa Atena o lugar mais alto do mundo e transformou em sagrado aquele momento. Aquele homem ali com a taça, seja qual for ele, simboliza O poder. É o merecido guerreiro vitorioso sobre todos, de todos os paises do mundo. Súdito, Bellini ergueu acima de tudo e de todos, A Deusa. Fez uma reverência. Uma atitude de respeito ao Poder Maior. Não é à toa que o gesto é repetido por todos os campeões, de todos os esportes, em todos os cantos do mundo.
4 Comments:
Será que Bellini guardou a sacolinha dele de 58?
Baianando na Copa é infomração!!!!
muito bom!!!!
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