domingo, 9 de julho de 2006

A TAÇA E O CAPITÃO CAFU




Cafu é o jogador brasileiro com maior número de jogos na história dos mundiais, 19. Cafu é o jogador que conseguir o maior número de vitórias, acumulando 16. Cafu jopou 4 Copas do Mundo consecutivas (e já avisou que quer ir à Copa da África)

Cafu começou no time de Itaquaquecetuba, mas queria muito um lugar em um grande clube de São Paulo. Foi reprovado em oito testes até finalmente ser aceito no São Paulo.
Sob o comando do técnico Telê Santana, aprimorou seus fundamentos e adquiriu grande senso de colocação tática. Após várias conquistas pelo time do Morumbi,teve uma rápida passagem pelo Zaragoza, da Espanha, até voltar ao Brasil para atuar no Palmeiras . Em 1997, foi para a Itália jogar pela Roma
Cafu estreou na Seleção Brasileira em 1990, levado pelo técnico Paulo Roberto Falcão. Tinha 20 anos de idade e, naquela época, despontava no São Paulo como um jogador versátil, com uma capacidade pulmonar impressionante que lhe permitia correr o campo todo. Por isso, Cafu não tinha posição fixa em campo. Jogava de lateral, volante, meia, atacante, e só não jogou de goleiro porque não foi necessário.
Falcão colocou Cafu como ponta-direita. O garoto passou alguns anos como"coringa" até se fixar definitivamente como lateral. Foi um ótimo negócio para ele. Depois que Jorginho deixou a Seleção, após a Copa de 1994, Cafu assumiu o posto e não encontrou ninguém que ameaçasse tirar seu lugar no time. Com isso, foi acumulando jogos pela Seleção Brasileira.
Cafu é dono de uma marca que nenhum jogador de Seleção Brasileira conseguiu atingir: chegar a três finais de Mundial. Foi também quem mais entrou em campo com a camisa da Seleção Brasileira e é duas vezes campeão do mundo.Os números de vencedor fazem de Cafu um exemplo de quem soube superar todas as adversidades que a vida e a carreira lhe impuseram. E não foram poucas.- A minha vida toda foi assim. Sempre tendo de dar a volta por cima. Até hoje, mesmo com tudo o que conquistei, ainda sou criticado. Só não entendo por que, já que nunca fiz mal a ninguém. Ou talvez seja por isso mesmo - diz. - Sou feliz, realizado na profissão e na vida. Tenho uma família maravilhosa, somos muito unidos, e só tenho motivos para me orgulhar do que fiz até hoje - diz.Orgulho maior ele sente toda vez que entra em campo para jogar pela Seleção Brasileira. Sempre que é chamado - Cafu recebe como se fosse a primeira.- Não tem nada que se compare a vestir a camisa do Brasil. Não entendo até como chegam a dizer que os jogadores que atuam na Europa não têm mais motivação para isso. Para jogar pela Seleção, a gente faz de tudo: vem da Europa depois de um jogo, treina num dia e volta no outro, isso tendo de viajar 12, 13 horas e com diferença de fuso. Mais motivado do que isso, impossível - diz.
Cafu nasceu e foi criado em um dos bairros mais carentes de São Paulo, o Jardim Irene, comunidade que é referência na sua vida e onde até hoje tem muitos amigos.No Jardim Irene, Cafu conviveu com o lado marginal da vida muito de perto, mas teve forças para descobrir outros caminhos, proporcionados pelo futebol. Mas sem nunca dar as costas ao passado. A Fundação Cafu (informações no site
fundacaocafu.org.br) está presente na comunidade como uma forma de auxiliar as pessoas, dar-lhes alternativas na vida. O Jardim Irene faz parte da vida de Cafu, que tem na sua família a base, a sustentação que lhe dá tranqüilidade para continuar jogando futebol e perseguindo objetivos. Cafu fala com orgulho dos pais, irmãos, da mulher Regina e dos filhos Danilo, Wellington e Michele. A mulher Regina, mais do que ser motivo de orgulho, foi por ele reverenciada para o mundo todo. No dia 30 de junho de 2002, após a final contra a Alemanha vencida pelo Brasil por 2 a 0, Cafu repetiu o gesto de seus antecessores - Bellini, Mauro, Carlos Alberto Torres e Dunga - e ergueu a Taça Fifa como capitão do Brasil. Aproveitou para mostrar o quanto amava a mulher.- Naquele momento de levantar a taça, não dá para pensar em nada. A declaração (Regina, eu te amo!) saiu de maneira espontânea, por isso foi tão bonito e as pessoas gostaram tanto - diz.- Só posso dizer uma coisa. É muito bom ser campeão do mundo. Sendo capitão, então, não dá para dimensionar.
Não. Cafu não levantará a taça duas vezes consecutivas.
(este post é uma singlea homenagem ao Bito)


4 Comments:

Blogger tássia said...

Glorioso Cafu. Belo currículo. Só faltou uma coisa pra encerrar com categoria: esquentar banco na Alemanha.

09 julho, 2006  
Anonymous Anônimo said...

Exato Tassinha... craque mesmo tem que saber a hora de engolir tudo e ir pro banco... Cafú perdeu a chance de ser o maior lateral-direito da história do futebol brasileiro... e digo isso, não porque esqueci de tudo o que ele fez no passado, mas porque ele escreveu um capítulo horrível na sua história... uma pena!

09 julho, 2006  
Anonymous Anônimo said...

Por essas e por outras, que aos heróis, a morte no auge transforma em lenda. De Ayrton Senna a Marylin Monroe. A glória também se faz eterna para quem se retira na hora. De Greta Garbo a Pelé, que até deixou passar um pouquinho o tempo certo. Pois agora veremos Zidane ser imortalizado.

09 julho, 2006  
Blogger tássia said...

é verdade. cruzes!

09 julho, 2006  

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