terça-feira, 15 de junho de 2010

É MUITO AMOR [pra frente Brasil!]

Ahhhhhhh, agora sim. Tava demorando. Desde a abertura todo mundo meio borocochô, meio chôcho, como disse seo Ari por aqui no post "Se o rei Zulu não pode andar nu, salve a batina do bispo Tutu". Malmente amanheceu, Salvador já despertou mais lenta, mais confusa e mais faceira que o habitual. Quem foi ao trabalho (eu!), foi porque tinha que ir de qualquer maneira. Do contrário, é certo que não saía de casa - só se fosse pra assistir o jogo na casa de algum amigo ou em um buteco, bar, praça, restaurante. Hoje é o dia que não se resolve nada, mais nada, além da partida contra a Coréia do Norte. Ontem o MinC mandou e-mail com os horários de funcionamento nos dias de jogo do Brasil - não vai funcionar, né? Os cartórios dizem que suspendem a greve hoje - claro que não, né? O comércio fecha meia hora antes do jogo e inicia meia hora depois - quem tiver coragem, arrisque. No caminho, vi pontos lotados (mais que o habitual), motoristas de ônibus praticamente desgovernados (mais que o habitual) e congestionamento medonhos (mais que o habitual). Ruas coloridas - homem, menino, mulher, todo mundo verde e amarelo. Me chamou atenção a senhora negra subindo a ladeira do Funil com turbante canarinho, calça verde e camisona amarela. Na Sete Portas, o comércio se pintou com as cores do Brasil. Bandeirinhas apareceram nos carros e nas sacadas. Vi pessoas circulando com gorrinhos, lencinhos, pulseiras nas cores da seleção. Vi camisa da Copa de 70, camisa verde amarela da farmácia, camisa oficial, camisa do Zé Carioca e as falsificadas - das ridículas às semi verdadeiras. Agora sim é pra valer. Futebol de verdade é quando a gente bota o coração na ponta do pé.

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1 Comments:

Blogger Junior said...

ah! TAva faltando uma frase dessa pra eu botar minha camiseta Mercado Modelo !!! Futebol de verdade é quando a gente bota o coração na ponta do pé!
Belissima!

15 junho, 2010  

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